Revista do CineClube Urcamp Documenta produzida no curso de Jornalismo é lançada no Congrega 2K20
Revista do CineClube Urcamp Documenta produzida no curso de Jornalismo é lançada no Congrega 2K20
Reportagem e fotografia: Joice Cougo
Acadêmica de jornalismo
O Congrega 2K20 lançou, na tarde desta quarta-feira (28/11) projetos desenvolvidos nas atividades acadêmicas da Urcamp. Entre eles, a Revista do Cineclube Urcamp Documenta que é um projeto de ensino e extensão proposto pelas componentes de cinema e de audiovisual com o objetivo de compartilhar a exibição de filmes com comunidade a fim de discutí-los e extrair sentidos. A publicação técnico-científica reúne textos e análises de quatro exibições comentadas de filmes nacionais -Tropicália, O Palhaço, Barravento e Hoje eu quero voltar sozinho- apresentadas em forma de Cineclube com a presença de dois debatedores por filme, além do público da comunidade. De acordo com o coordenador do curso, jornalista Glauber Pereira, a ideia do CineClube é fazer as pessoas entenderem que o audiovisual é cada vez mais importante no cotidiano e na vida em sociedade.
O lançamento contou com a presença dos egressos Marcelo Rodríguez, Gabriel Munhoz e Augustho Soares, representantes da turma do curso que elaborou o material. Glauber ainda pontuou que “o pessoal que produziu a revista comprova o incentivo dos professores ao protagonismo dos estudantes do jornalismo da URCAMP. Tecnicamente, como professor, a gente diz que ofereceu uma proposta, mas só comemora um resultado quando a turma está engajada e atuante”, pondera.
Marcelo Rodríguez ressalta que “a experiência do CineClube foi muito enriquecedora, principalmente porque ela se aproxima muito das metodologias ativas da URCAMP em relação ao processo de ensino e aprendizagem, mas, também, reforça a característica de Instituição Comunitária. A gente teve interação com as outras universidades, tiveram convidados de diversas áreas e quanto à experiência pessoal foi muito gratificante debater assuntos, que não só faziam parte de um contexto audiovisual, de uma produção ou ficção, eles eram temas muito atuais, tanto que a gente tratou sobre homofobia, racismo, democracia e depressão. Então levar essa discussão a partir do audiovisual à comunidade foi uma experiência muito diferente do que a gente já tinha feito”, avalia.
