Urcamp participa da Caminhada Mulheres Vivas em mobilização contra a violência
A Urcamp marcou presença na Caminhada Mulheres Vivas, realizada na noite desta terça-feira, 16, integrando a mobilização que reuniu instituições públicas, entidades civis e a comunidade em um ato de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher. A atividade teve início às 19h, com saída da Secretaria da Mulher e Diversidade.
Representando a instituição, participaram o reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança; a presidente da Fundação Attila Taborda (FAT/Urcamp), professora doutora Mônica Palomino de los Santos; o pró-reitor de Inovação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (Proippex), professor doutor Guilherme Collares; além de professores e professoras do quadro acadêmico.
Durante o ato, a presidente da FAT/Urcamp destacou que a participação da instituição vai além do simbolismo e reflete um compromisso permanente com a sociedade. Segundo Mônica, como instituição formadora, a Urcamp tem o dever de se posicionar publicamente diante de uma realidade grave que afeta mulheres e outros grupos vulneráveis. Ela ressaltou que a formação acadêmica deve caminhar junto à formação cidadã, baseada no respeito às mulheres, às diferenças, à diversidade e à dignidade humana, combatendo toda forma de violência e abuso.
A caminhada contou ainda com uma ala formada por homens que aderiram à mobilização, demonstrando apoio à causa e reforçando a importância do engajamento masculino no enfrentamento à violência de gênero.
Em seu espaço de fala durante a mobilização, o reitor da Urcamp contextualizou o papel das instituições de ensino superior na promoção da conscientização social e no enfrentamento de problemáticas estruturais. Para Bragança, o ambiente acadêmico exerce influência direta na formação de valores e no pensamento crítico da sociedade. “A Urcamp é uma instituição que forma pessoas e, consequentemente, forma opiniões. Manifestar-se em momentos como este é fundamental para a conscientização coletiva. A instituição não pode se omitir; ela precisa dar os braços a iniciativas como essa, no sentido de transformar uma realidade que é inadmissível: a violência contra a mulher”, afirmou.
A Caminhada Mulheres Vivas foi descrita pelos organizadores como um ato de dor transformada em luta, de silêncio rompido e de esperança por dias mais seguros. Vestidos com roupas nas cores branca, preta ou roxa, os participantes levaram cartazes e entoaram mensagens de conscientização ao longo do percurso, reforçando o lema “Bagé diz basta à violência”.
A mobilização foi articulada pela Secretaria da Mulher e Diversidade, com apoio de diversas instituições, entre elas a Urcamp, que reiterou sua condição de parceira permanente nas ações de promoção dos direitos humanos, da igualdade de gênero e da defesa da vida.