Reitor da Urcamp doa três peças do acervo pessoal ao Museu Dom Diogo

Guilherme Bragança assina termo de doação

Ato ocorreu durante visita de estudantes da Escola estadual Frei Plácido 

O Museu Dom Diogo de Souza inscreveu em seu acervo histórico do cotidiano das famílias bageenses três novas doações. Na manhã desta quarta-feira, o reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, assinou o termo de doação de um porta-canetas produzido para homenagear os 150 anos da Independência do Brasil, lançado em 1972; um castiçal comemorativo aos 50 anos da fundação do Rotary Club de Porto Alegre, produzido em 1978; e um perfumeiro em vidro veneziano verde, do século 19. 

As peças foram extraídas do acervo pessoal da família Cassão. “Acredito que as histórias que cada peça é capaz de contar sobre os hábitos e o contexto de cada época serão melhor compartilhadas no Museu Dom Diogo do que em uma residência particular”, justifica Bragança, que também é colecionador de objetos antigos e obras de arte. O reitor aproveitou a ocasião para detalhar a origem e significado de cada item ao um grupo de 19 estudantes do primeiro ano do Ensino Médio da Escola Estadual Frei Plácido que visitavam o Museu sob a orientação do professor de história. Deividi Quintana desenvolve um projeto chamado “Pegadas na História”, que consiste em guiar os alunos por quatro espaços importantes para a construção da identidade e da história da cidade. “Achei importante chegarmos ao aqui e encontrarmos o próprio reitor falando de história, visitando o espaço mantido pela sua instituição”, relatou.  

REGISTROS DO PASSADO FAMILIAR

Em sua apresentação aos alunos da Escola Frei Plácido, Guilherme Bragança descreveu os principais aspectos de cada peça. Sobre o caneteiro, informou que, em 1972, houve a cunhagem de uma moeda destacando os 150 anos da Independência do Brasil. Na peça de porcelana comemorativa, foram aplicadas as duas faces da moeda. O porta-canetas foi doado à família em reconhecimento ao bisavô de Guilherme, major João Antônio Cassão; por sua vez, o castiçal de porcelana é todo trabalhado com rosas em alto relevo; já o perfumeiro em vidro veneziano verde, que foi da bisavó do reitor, Angelina Rodrigues Scholante Cassão, registra trabalhos em alto relevo feitos com ouro 24 quilates, de origem veneziana.

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