Urcamp participa do lançamento do Diagnóstico das Comunidades Guarani apresentado pela Emater
A assessora da Pró-reitoria de Inovação, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Rosete Gottinari Kohn, integrou o grupo de trabalho que discutiu o “Diagnóstico das Comunidades Guarani no Rio Grande do Sul”, no último dia 26. O documento foi produzido pela Emater-RS e apresentado na Aldeia Ambá-Mirim, única comunidade indígena identificada no território municipal de Bagé, localizada próximo à estrada do antigo Horto Municipal.
Apesar de o documento apresentar uma perspectiva de pesquisa a respeito de todo o território gaúcho, os pesquisadores explicaram, também, os dados específicos da aldeia local, colhidos em várias fases de atuação. A assistente técnica estadual da Emater, Mariana Andrade Soares, apresentou os dados ali denominados “Comunidade Guarani de Bagé".
Reunindo os habitantes da aldeia, a representação da Urcamp e organismos públicos como a 7ª Coordenadoria Regional de Saúde e Prefeitura Municipal, o encontro serviu para que os moradores recebessem as informações, mas também pudessem apresentar suas demandas em uma prática de integração participativa. Algumas das questões mais apontadas dizem respeito à infraestrutura como moradias ou coleta de resíduos.
A extensionista social da Emater de Bagé, Ana Rosa da Silveira Sonaglio, informa que o diagnóstico foi elaborado em conjunto pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e pela Emater/RS-Ascar. O trabalho foi realizado entre os meses de agosto e dezembro de 2024, abrangendo 62 aldeias Guarani, distribuídas em 36 municípios gaúchos. A pesquisa serve como um instrumento estratégico para orientar ações governamentais nas comunidades Guarani. A ação desenvolvida no município teve a participação da chefe do escritório local da Emater, Luciane Foggiato, do assistente técnico regional, Alexandre Primo Alves, e do agrônomo, Alex Sandro Oliveira.
“O trabalho desenvolvido pela Emater tem o grande mérito do pioneirismo, estabelecendo informações importantes que trazem um panorama das condições de vida das aldeias no Estado e em Bagé. Por isso, a Urcamp junta-se às instituições que possam trabalhar para melhorar a perspectiva desta comunidade”, conclui Rosete Gottinari Kohn.