Alunos da Escola Frei Plácido relatam no Congrega Urcamp participação em competição da Nasa
Alunos da Escola Frei Plácido relatam no Congrega Urcamp participação em competição da Nasa
Priscila Petrecheli, acadêmica de jornalismo da Urcamp
Os alunos da Escola Estadual Frei Plácido apresentaram, durante o Congrega e a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a experiência de construir o rover que participou de uma competição na NASA. A atividade aconteceu na tarde desta quinta-feira, dia 21, no Salão de Atos da Urcamp. O rover, que foi denominado de Robotchê, foi construído ano passado para a competição que envolveu 16 escolas de diversos países do mundo. A equipe da escola Frei Plácido foi a única de escola brasileira a participar.
A líder da equipe e estudante do ensino médio, Isabelli Simon Marques, enfatiza que sempre gostou de foguetes e rovers, destacando que a competição é a realização de um sonho antigo. “O projeto dos rovers é feito para desenvolver a capacidade dos jovens em pensar como engenheiro, como um programador, como alguém que trabalha com desenho computadorizado”, explica a aluna.
Sobre a experiência pessoal com a participação na competição, Isabelli destaca o treinamento do inglês e o intercâmbio cultural. “Chegando lá eu treinei meu inglês que estava aprendendo há muito tempo. Conheci muita gente de outros países como Argentina, França e Estados Unidos. Foi muito legal compartilhar essa experiência com os outros e conhecer o lugar”, complementa.
Frontelino Ferreira de Oliveira, estagiário da equipe, fala que a expectativa da competição deste ano é dar seguimento ao legado dos colegas. “Eles tiraram o nome do nosso colégio de Bagé e levaram para o mundo. Eles participaram da competição e conseguiram trazer o terceiro lugar para nós”, afirma o aluno.
Os estudantes também têm como objetivo fazer aprimoramentos no rover, tornando-o mais eficiente e mais tecnológico para que tenha mais êxito na competição. “Pretendemos participar da competição e de todas as provas, até das que não conseguimos ano passado e, quem sabe, trazer uma boa colocação de novo para Bagé”, conclui Frontelino.