Urcamp apoia projeto de passaporte que prevê visitas ao patrimônio de Bagé
A Urcamp marcou sua influência realizadora em mais um projeto que beneficia a comunidade local. Na tarde desta segunda-feira, 14, o curso de Arquitetura e a Editora da Urcamp, EdiUrcamp, protagonizaram uma atividade de viabilizou um projeto de educação patrimonial encabeçado pela Secretaria Municipal de Educação e pelo Departamento de Água e Esgotos de Bagé - o projeto Passaporte: expedição cultural, Protetores da patrimônio.
Com percursos válidos de 14 de julho até o Dia 17 de agosto, quando se comemora o Dia do Patrimônio, o projeto do passaporte consiste em uma verdadeira ferramenta pedagógica, uma vez que propõe a estudantes das redes públicas municipais visitarem exemplares simbólicos da arquitetura de Bagé. Os interessados retiram uma publicação similar a um passaporte de verdade, onde vão marcar os pontos selecionados pelos organizadores colando selos colecionáveis de todos na medida em que forem realizando os passeios guiados. Quando o passaporte estiver com todos os seis selos colados, o estudante terá direito a um brinde especial de sua escola - uma medalha de protetor do patrimônio que será concedida aos primeiros 250 passaportes completos. O diferencial da atividade é que os visitantes poderão entrar nos seis prédios escolhidos, em vez de apenas vislumbrar as fachadas.
O valor das parcerias
O projeto, lançado nas dependências da Hidráulica de Bagé, reuniu o reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, a presidente da Fundação Attila Taborda, Mônica Palomino, a secretária de Educação do município, Caren Castêncio, e o diretor do Departamento de Água e Esgotos de Bagé (DAEB) Max Meinke. Todos elogiaram o trabalho organizado pela professora do curso de Arquitetura da Urcamp, Marília Barbosa, que integra a equipe de educadores patrimoniais da SMED. “Nossa proposta busca dinamizar o aprendizado escolar sobre o patrimônio arquitetônico e cultural da cidade para garantir sua preservação futura”, justifica a coordenadora da proposta.
Já a secretária de Educação destaca a capacidade de motivar jovens a aprender sobre suas próprias origens. “Quando os estudantes tomam a iniciativa de conhecer algo que é da sua própria realidade, de sua própria comunidade, temos o processo educativo iniciado pela escola que, com o apoio de projetos semelhantes, cumpre seu papel de formar os melhores cidadãos”, avalia Caren Astêncio.
Por sua vez, Bragança destaca ainda que o projeto vai além das visitas. “Temos o passaporte devidamente registrado com ficha catalográfica formal concluída pela editora da Urcamp, a EdiUrcamp, o que confere ao trabalho um valor acadêmico relevante”, aponta, lembrando de inúmeros outros projetos atualmente mantidos a partir de projetos de professores ou alunos da Urcamp junto à Prefeitura de Bagé. “É sempre bom lembrar que quando o governo federal pensou em instituir o ensino superior no interior dos estados, lá pelo final dos anos 1960, nós (Urcamp) já estávamos aqui. As primeiras iniciativas de ensino superior de Bagé apontam as ações de Attila Taborda ainda em 1953. De lá para cá, a Urcamp é sinônimo de desenvolvimento e de quem realmente faz pela comunidade”, concluiu o reitor.