Alunos da Urcamp produzirão Cinejornais diários durante Festival de Cinema

Desde que o Festival Internacional de Cinema da Fronteira foi criado, o curso de Jornalismo da Urcamp acompanha de perto suas atividades. Entretanto, desde 2014, com o surgimento do dos Cinejornais diários, o laço se tornou mais intenso. Para essa 13ª edição, que acontece de quinta-feira a domingo, no Centro Histórico Vila de Santa Thereza, novamente os estudantes serão responsáveis por levar as informações de tudo que acontece no festival, mas com uma linguagem voltada para o audiovisual.

Coordenador do curso de Jornalismo da Urcamp, Glauber Pereira explica que o Cinejornal é um projeto voltado para o Ensino e Extensão. “É de ensino porque articula os conteúdos voltados ao telejornalismo, audiovisual/cinema e, também, fotografia. Articula, ainda, conteúdos de entrevista e reportagem. E é de extensão porque todos esses conhecimentos são praticados em pleno andamento do Festival de Cinema da Fronteira”, relata

Nesse sentido, Pereira detalha que, em cada dia do festival, os estudantes têm a missão de elaborar um cinejornal, que será exibido antes da sessão de filmes e distribuído nas redes sociais do próprio Festival de Cinema, da Urcamp e Jornal Minuano, que também são parceiros do evento. “É uma cobertura jornalística com o resumo do dia, mas com linguagem cinematográfica, ou seja, unifica o jornalismo informativo com a arte e o apelo do audiovisual. Com isso, temos a liberdade de trazer outros ângulos e fazer um trabalho experimental”, complementa.

Legado no curso

A produção do Cinejornal para o Festival de Cinema ampliou às possibilidades de projetos dentro do próprio curso de Jornalismo da Urcamp. Pereira comenta que, devido à boa aceitação deste produto, a mesma prática foi repetida com outros eventos, como é o caso da Feira do Livro. E, novamente, com a produção de cinejornais diários durante o evento.

Outro legado originado foi a criação de um Cineclube. Dentro de um cronograma estabelecido, nos sábados à tarde, os estudantes de Jornalismo exibiam, no Salão de Atos, uma produção nacional. Na sequência, era realizado um debate sobre as discussões sociais propostas pelo filme. Para isso, eram convidados pessoas ligadas ao tema em questão. “Isso também resultou numa revista do Cineclube, que está disponível no site da Ediurcamp. Com a volta de eventos presenciais, estamos retomando esses produtos e, em seguida, o Cineclube também será um deles”, finaliza Pereira.