13ª PRIMAVERA DE MUSEUS - Glauco Rodrigues: Corrida de cancha reta - um elo entre o olhar e a paisagem

Síntese da atividade:  

Exposição da série Corrida de Cancha reta de Glauco Rodrigues, compostas em 1953, 1976, 1977 e refeitas na memória de Glauco  em 1997 (serigrafias),  estas obras, recuperam a sua juventude em Bagé, no Rio Grande do Sul - ele nasceu em 1929. São cenas da vida no campo, seus usos e costumes, os elementos configuradores de uma cultura singular: o vestuário, os cavalos, hábitos alimentares, mobiliário, fragmentos de arquitetura e da paisagem natural.

Glauco Rodrigues (Bagé-1929, Rio de Janeiro-2004)

Começa a pintar, como autodidata, em meados de 1940. Em 1949, recebe bolsa de estudos da Prefeitura de Bagé e freqüenta, por três meses, a Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro. Em 1951, funda o Clube de Gravura de Bagé, com Glênio Bianchetti (1928) e Danúbio Gonçalves (1925). Fixa-se em Porto Alegre e participa do Clube de Gravura de Porto Alegre, fundado por Carlos Scliar (1920 - 2001) e Vasco Prado (1914 - 1998). Em 1958, muda-se para o Rio de Janeiro e integra a primeira equipe da revista Senhor. Reside em Roma entre 1962 e 1965. Ao retornar ao Brasil, participa de importantes exposições, como Opinião 66, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. No fim da década de 1950, sua produção se aproxima da abstração. Volta à figuração no início dos anos 1960, e produz obras sob o impacto da arte pop, tratando, com humor, de temas nacionais como a imagem do índio, o carnaval, o futebol, a natureza tropical e a história do Brasil, que inspiram séries como Terra Brasilis, 1970, Carta de Pero Vaz de Caminha, 1971, No País do Carnaval, 1982 ou Sete Vícios Capitais, 1985. Na década de 1980, recebe o Prêmio Golfinho de Ouro Artes Plásticas do Governo do Estado do Rio de Janeiro e publica o livro Glauco Rodrigues,que reúne toda sua obra. Em 1999, recebe o Prêmio Ministério da Cultura Candido Portinari - Artes Plásticas.

Objetivo(s):

- Desenvolver um olhar crítico e sensível através da possibilidade de leitura da narrativa visual desta série, ampliando a construção de repertórios culturais e identidades.

-Estabelecer diálogo do Museu entre seu acervo, discurso e a comunidade.

-Valorizar a cultura do Rio Grande do Sul:  seus usos e costumes, os elementos configuradores de uma cultura singular: o vestuário, os cavalos, hábitos alimentares, mobiliário, fragmentos de arquitetura e da paisagem natural.

Período: 19/09/2019 até 08/11/2019

Horário: das 14h às 18h

valor: gratuito

Local: Museu da Gravura Brasileira - R. Cel. Azambuja, 18 - Centro, Bagé - RS, 96400-710

Informações:

Telefone: 3242 8244 Ramal: 210 e 231

proen@urcamp.edu.br